Lewis Hamilton e Max Verstappen bateram na segunda volta do GP da Inglaterra ?- Foto: AP Photo/Jon Super
Há quase um ano, a RBR viu ruir uma vantagem construída na F1 em cinco corridas, com o toque de Lewis Hamilton em Max Verstappen na largada do GP da Inglaterra – um contexto parecido com o atual momento do time. E para a prova deste ano no Circuito de Silverstone, neste fim de semana, o objetivo da equipe austríaca é deixar para trás as marcas de um episódio crucial na decisão do campeonato.
– Silverstone foi muito difícil para nós no ano passado. Chegamos lá com uma vantagem saudável na ocasião e assim será novamente este ano. É um dos melhores circuitos do calendário e tenho certeza de que haverá uma grande torcida para os pilotos da Mercedes, mas estaremos empolgados e visando superar o que aconteceu no ano passado – disse Christian Horner, chefe da RBR.
Na ocasião, a equipe de Max Verstappen e Sergio Pérez havia assumido a liderança do campeonato de construtores com o triunfo do holandês, então novo líder do Mundial de pilotos, em Mônaco. A partir dali, foram mais quatro vitórias consecutivas no Azerbaijão, França e a rodada dupla na Áustria.
O fim de semana na Inglaterra começou com vantagem; Verstappen venceu a corrida classificatória que lhe rendeu a pole position da etapa. Porém, foi tocado pelo rival Hamilton na curva Copse ainda na largada e atingiu a barreira de proteção com impacto de 51G.
Hamilton foi responsabilizado e punido pelo lance com 10s, caindo para quinto. na corrida. Porém, reverteu o cenário e venceu a prova, resultado fundamental para que ele retomasse a liderança junto com a Mercedes na etapa seguinte, da Hungria. Verstappen virou o jogo no fim e foi campeão, mas foi a equipe alemã quem levou o título de construtores.
Hoje, a RBR tem seis vitórias consecutivas com Verstappen e Pérez no campeonato que lidera, assim como o holandês. A Mercedes, por outro lado, é apenas terceira no Mundial, sofrendo para resolver os problemas de seu carro de 2022, o W13.
No entanto, Horner não subestima os rivais; com a resolução dos saltos do carro e o ritmo notável no GP do Canadá, no qual Hamilton chegou em terceiro, ele acredita que o time alemão poderá se aproximar das líderes da F1 em até duas corridas. E há, ainda, o perigo da vice-líder Ferrari, que vem numa fase ruim mas não deixa de crer na possibilidade de reverter o cenário.
– Lá, como Barcelona, ??será uma corrida forte para a Ferrari. O ritmo de corrida da Mercedes também foi forte, então isso pode ser um fator nessa corrida. Estou ouvindo que a Ferrari trará algumas atualizações também. Vai ser interessante – avaliou o gestor da RBR
.