A capitã da seleção brasileira de handebol, a goleira Babi Arenhart afirma não ter visto o tempo passar e não lembrava que já estava com um número tão grande de partidas com a camisa canarinho: 200 jogos.
“Eu me sinto muito privilegiada e ainda tenho aquele sentimento de cantar o hino e me emocionar. É uma sensação muito gratificante ser capitã desse grupo e é um privilegio gigantesco trabalhar com pessosa tão humanas. Poder representar a Seleção como capitã é um privilegio ainda maior porque a gente representa não só quem ta ali naquele momento como também as muitas gerações que vieram antes de mim, além de ter que ser referência para as que estão vindo.”
A primeira convocação
Em 2006, em Florianópolis, praticamente como fã, dividiu quarto com as lendárias Chana, Darly e Jackie e fez sua estréia como adulta contra a Hungria. Ali se deu o início de um sonho no qual a Babi ainda nao dimensionava o tamanho que se tornaria.
Apesar das inúmeras convocações, as das Olimpíadas do Rio 2016 foi especialmente marcante e emocionante para a Babi
Os altos e baixos
Em 2012, o sonho de viver uma Olimpíada foi adiado para a nossa capitã, porque, na escolha daquele ano, Chana e Mayssa Pessoa, ocuparam as vagas de goleiras e Babi sofreu o corte mais dolorido da sua carreira.
Já atuando pela seleção, um dia muito difícil também tem uma ligação Olímpica muito forte: a derrota para a Holanda nas quartas de final jogando dentro de casa, no Rio de Janeiro.
Acima de tudo, naquela edição, as meninas tinham uma expectativa muito alta de medalha e após a derrota o sentimento foi de muita frustração e tristeza, principalmente por não ter conseguido fazer aquilo na frente do Brasil.
“Mas em compensação, dentro da lista das memórias mais felizes tem o Mundial de 2013 e também jogar a Olimpíadas no Brasil. Foi simplesmente indescritível e eu não tenho palavras para descrever o que foi cantar o hino nacional em um ginásio lotado, além de receber tanto amor e carinho, podendo levar o nosso handebol mais perto do público.”Comentou Babi Arenhart
A medalha que falta
Apesar da luta por medalhas sempre ser de ganhar o máximo possível, ainda falta uma olímpica para a nossa capitã. Paris 2024 já é ano que vem e a nossa capitã tem muita esperança de fazer uma boa campanha nos jogos. A meta, claro, é ter pé no chão e lutar por uma medalha.
“Se eu pudesse encerrar minha carreira na seleção com uma medalha olímpica seria a coisa mais linda do mundo.”Comentou Babi Arenhart
Duda Amorim por um dia
Apesar de afirmar que não jogaria em nenhuma outra posição, Babi afirma que trocaria de lugar por um dia com Duda Amorim.
“Com certeza eu queria ser muito ela em um dia de Final4 ou ser ela sendo a melhor de todos os tempos. Mas eu tenho muita curiosidade de viver sendo ela por um dia, porque com ela convivi muito, mas sendo ela eu queria saber como é viver dentro da cabeça da Eduarda.”