Wolfgang Rattay/Reuters
A adoção de um novo regulamento na Fórmula 1 a partir de 2026, com novos motores e combustíveis mais sustentáveis, tem aumentado os rumores a respeito da possível entrada de diversas fabricantes na categoria.
A Audi já confirmou a chegada como parceira da Sauber, enquanto a Porsche busca uma alternativa após o fim das negociações com a Red Bull. Marcas como Hyundai e Ford também passaram a ser especuladas.
Por parte da fabricante norte-americana, o crescimento recente da Fórmula 1 é um fenômeno que merece atenção. Em declarações ao site Motorsport.com, o diretor global de performance da Ford, Mark Rushbrook, reconheceu que a empresa mantém os olhos atentos ao trabalho que tem sido feito na F1.
“O que eles fizeram bem foi criar ótimas corridas e ótimas competições. Ainda é o topo, mas agora eles conseguem alcançar novas audiências com coisas como Drive to Survive”, afirmou Rushbrook.
“Como companhia, nós corremos para buscar inovação, transferência de tecnologia, oportunidade de aprendizagem, mas também por razões de marketing. Ela (Fórmula 1) mudou, e definitivamente demanda consideração” , acrescentou.
Apesar do discurso elogioso, o dirigente evitou adiantar detalhes a respeito de uma possível volta da Ford à Fórmula 1 em 2026.
“Não comentamos especulações, mas o que acontece é o mesmo com todas as categorias que estão por aí”, afirmou. “É nossa responsabilidade estudá-las e compreendê-las, e então tomar decisões se (um possível investimento) faria sentido ou não.”
Entre idas e vindas, a Ford esteve presente na Fórmula 1 entre 1951 e 2004, com uma passagem ininterrupta entre 1963 e 1999. A marca ainda é a terceira com mais vitórias na categoria (176), atrás de Ferrari (243) e Mercedes (212) e à frente de rivais como Renault (169) e Honda (89).