Vitória e Andressa têm uma medalha nesta temporada do Circuito Mundial (Créditos: Volleyball World)
Com 12 medalhas na temporada 2022 do Circuito Mundial de vôlei de praia, o Brasil pode aumentar essa conta neste fim de semana. Na etapa Challenge disputada em Espinho, Portugal, Andressa/Vitória e Taiana/Hegê disputam o torneio principal da competição feminina. Esta é a 17ª vez que a cidade portuguesa recebe a elite do voleibol internacional, e o Brasil é o maior medalhista da história dos torneios no local, com 41 pódios (13 ouros, 14 pratas e 14 bronzes).
“Aqui venta muito, a areia é muito fofa, sabemos que não será fácil, mas estamos confiantes”, diz Vitória que, ao lado de Andressa, conquistou a medalha de bronze na etapa Challenge de Itapema (SC), além das medalhas de prata no Top 8 de Itapema (SC) e Brasília (DF) do Circuito Brasileiro.
Além do bronze de Andressa/Vitória em Itapema, o Brasil conquistou outras 11 medalhas na temporada 2022 do Circuito Mundial: ouro no Elite 16 de Gstaad (SUI) e bronze no Elite de Jurmala (LET) para Duda/Ana Patricia; pratas nas etapas Elite de Gstaad (SUI) e Jurmala (LET) e ouros nas etapas Challenge de Tlaxcala (MEX) e Doha (CAT) para Bárbara Seixas/Carol Solberg; prata no Elite de Ostrava (TCH) e bronze no Elite de Rosarito (MEX) para Talita/Rebecca; bronze no Elite de Jurmala (LET) e ouro no Challenge de Itapema (SC) para André/George; e bronze no Challenge de Tlaxcala (MEX) para Elize Maia/Thâmela.
“Chegamos no domingo aqui em Portugal e aproveitamos os dias de treinamento para nos adaptar, porque o clima está muito quente e venta bastante. Estamos em uma sequência de torneios, e nosso objetivo principal é ganhar rodagem como time e conseguir bons resultados”, diz Hegê que, ao lado de Taiana, foi uma das representantes do Brasil no Campeonato Mundial, em Roma, e medalhista de bronze do Top 8 nas etapas de Brasília (DF) e Vila Velha (ES) do Circuito Brasileiro.
Este ano, o Circuito Mundial adotou novo formato, dividido em etapas Elite, Challenge e Future. As disputas Elite reúnem os 12 primeiros colocados do ranking e quatro duplas vindas do qualifying. Os Challenges – como o de Espinho – têm 24 duplas no torneio principal, oito delas vindas do qualifying, e são importantes para somar pontos no ranking e entrar na briga por um lugar no Elite. Os Futures são voltados para o desenvolvimento do esporte e dos atletas.